Latest News

The All-Atlantic Ocean Research and Innovation Alliance (AAORIA) unites countries across the Atlantic to advance marine research and innovation. This Atlantic community is unique in its scale, and it includes...
Brazil announced it will become the first country in the world to include ocean literacy in its national school curriculum, through an initiative called the “Blue Curriculum”. The agreement was...
The International Ocean Institute (IOI): the IOI Ocean Academy – Morocco, is offering a training program on Ocean Literacy for the benefit of French-speaking West African countries bordering the Atlantic Ocean, which...
The research and innovation project AtlantECO, funded by the European Union, is in its final year. It brought together experts from Europe, South America and Africa, conducting research on the...
Brasil será o primeiro país do mundo a incluir cultura oceânica no currículo das escolas

Brasil será o primeiro país do mundo a incluir cultura oceânica no currículo das escolas

Artigo publicado originalmente no site do INPO – Instituto Nacional de Pesquisas Oceânicas

O Brasil deve se tornar o primeiro país do mundo a ter a cultura oceânica no currículo escolar nacional, o chamado Currículo Azul. O protocolo de intenções para que isso ocorra foi assinado pela ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Luciana Santos e o secretário-executivo do Ministério da Educação (MEC), Gregório Grisa nesta quinta-feira (10) durante o Fórum Internacional “Currículo Azul: Experiências Internacionais em Educação e Cultura Oceânica para a Resiliência Climática”.

“Este é um momento histórico para o Brasil e para a agenda internacional da cultura oceânica. O lançamento do compromisso do Governo Federal com a construção contínua do Currículo Azul representa um passo firme em direção a uma sociedade mais consciente, resiliente e comprometida com o futuro do planeta”, afirmou Luciana Santos.

Para Segen Estefen, diretor-geral do Instituto Nacional de Pesquisas Oceânicas (INPO), este é um importante passo para que a sociedade civil entenda a importância de conhecer os oceanos, que ocupam mais de 70% da superfície do planeta. 

“É um ato que nos coloca em destaque no cenário internacional. Estamos felizes que a Educação também entre nesse desafio que é conhecer os oceanos, uma área que ainda pouco sabemos e que pode trazer benefícios econômicos e sociais, para toda a sociedade. Além de nos ajudar a entender fenômenos que já nos afetam. O INPO não só apoia essa ideia, mas também se coloca à disposição para auxiliar em conteúdos, sejam eles de realidade virtual, de observação, novas tecnologias para a transição energética e muitas outras possibilidades que nós temos na ciência oceânica”, destacou.

O Fórum foi realizado no auditório do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e um dos idealizadores foi o professor no Instituto do Mar da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), Ronaldo Christofoletti, co-presidente do Grupo de Especialistas em Cultura Oceânica da UNESCO e membro da Rede de Pesquisadores do INPO. 

“O Currículo Azul demonstra o pioneirismo e a liderança do Brasil nesse cenário. O projeto vai contribuir para que a gente forme cidadãos e cidadãs que, no futuro, vão atuar em todas as áreas do conhecimento. A cultura oceânica na escola vai beneficiar enormemente quem buscar oportunidades de trabalho dentro da área. A gente sai fortalecido ao ampliar nossa rede, inclusive agora com o apoio do INPO, que inclui essa discussão da cultura oceânica dentro da ciência”, comentou Ronaldo.

“O Ronaldo Christofoletti realiza um trabalho contínuo, persistente e inovador nessa área aqui no Brasil. Eu acho que essa construção é extremamente relevante para o nosso país e para o nosso planeta. Temos que buscar formas novas de fácil comunicação, inclusive ilustrativas, para que a juventude se aproxime desse desafio de conhecer melhor o oceano”, acrescentou Estefen.

Olimpíada Brasileira e Internacional do Oceano

Durante o evento, também foram anunciadas outras diretrizes para os Oceanos, incluindo os editais da 5ª Olimpíada Brasileira do Oceano e da 2ª Olimpíada Internacional do Oceano. O objetivo, segundo a ministra do MCTI, é a mobilização nacional e internacional por meio da educação, ciência e cidadania.

“A nossa missão é transformar os conhecimentos gerados pelas pesquisas em ações concretas que beneficiem a sociedade, promovendo a integração da educação com as necessidades globais e a proteção dos nossos recursos naturais”, explicou a ministra em entrevista para o site do MCTI. 

Artigo publicado originalmente no site do INPO – Instituto Nacional de Pesquisas Oceânicas

Share: